sábado, 20 de setembro de 2014

25º DOMINGO COMUM (Mt 20, 1-16ª)

O trabalhador da última hora. Trata-se de uma das parábolas mais belas para entender a gratuidade de Deus. Tanto os “trabalhadores” do dia todo como os que só chegam poucas horas antes de terminar o expediente são tratados com o mesmo amor divino. Injusto seria se Deus faltasse com amor para com os mais empenhados. Porém, esses foram amados com o máximo amor de Deus e, portanto, em nada prejudicados. Então por que Deus não pode amar assim também a todos, os merecedores e os que aos olhos humanos não merecem? Se Deus quer ser bondoso para com todos, o que o impede? Podemos controlar a misericórdia de Deus? Grande lição de Jesus para com todos que se sentem privilegiados diante de Deus.

Frei João Fernandes Reinert, OFM (RJ)

sábado, 6 de setembro de 2014

23º DOMINGO COMUM (Mt 18, 15-20)

Mateus é também o evangelista da vida comunitária. Não há vida em comum familiar, ou eclesial, sem perdão que, muitas vezes, passa pela correção fraterna. Tal correção deverá ser feita com amor. Primeiramente a sós, depois com duas ou três testemunhas e, finalmente, por meio da Igreja. Se, mesmo assim, não se conseguir a conversão e a reconciliação, seja ele tratado como se fosse um pagão. Mesmo então, deve merecer maior amor ainda. O poder de perdoar é dado não somente aos apóstolos, mas a todos os discípulos. Aqui não se trata do sacramento da reconciliação. Tudo deve ser realizado na comunhão e na oração. Importa buscar a comunhão. Onde houver reconciliação e comunhão, ai está presente Jesus Cristo. E é tudo.
Frei Alberto Beckhãuser,

OFM, Petrópolis/RJ